Softwares SophiA Acervo e SophiA Biblioteca auxiliam na gestão da memória institucional e bibliográfica do Metrô de São Paulo
Em 1972 foi feita a primeira viagem do Metrô de São Paulo, entre as estações Jabaquara e Saúde. De lá para cá, milhões de passageiros utilizaram este transporte diariamente, construindo um pedaço importante da história da capital. Para preservar e organizar o acervo que compõe a memória da Companhia do Metropolitano de São Paulo é utilizado o software SophiA Acervo.
A coleção é composta por mais de 150.000 itens, entre eles fotografias, slides, negativos, documentos, fitas sonoras, filmes, objetos tridimensionais, etc. Rafael da Silva, funcionário do Centro de Memória do Metrô, acredita que com a catalogação no SophiA fica mais fácil gerenciar os arquivos. “O software é a nossa ferramenta de trabalho, funciona como ponte entre as informações do acervo e as áreas da empresa, que solicitam material para campanhas publicitárias, exposições, matérias jornalísticas e pesquisas técnicas e acadêmicas”.
Mas esta história pode ser contada de diversas formas: pelos documentos que mostram a história da administração da empresa, pelas obras que constituem a história da engenharia de transportes brasileira, ou ainda, de uma forma mais subjetiva, pelo olhar artístico. “O acervo abriga uma coleção de mais de 500 aquarelas de Diana Dorothèa Danon, que desde 1972 registra artisticamente a construção, operação e os arredores das dependências do Metrô-SP”, relata Rafael.
Biblioteca Neli Siqueira
O Metrô-SP dispõe de uma biblioteca especializada em transportes, que abrange também as seguintes áreas do conhecimento: Engenharia, Arquitetura, Direito, Administração, Economia, Informática, entre outros, sob a forma de livros, folhetos, normas técnicas, relatórios, revistas, jornais, teses, manuais técnicos, anuários, etc. Dentro deste acervo, destaca-se a Memória Técnica, que contém a produção bibliográfica tecnológica do Metrô.
O SophiA Biblioteca é usado desde 2009 para a gestão do acervo bibliográfico do Metrô. Daniel Arnaut, bibliotecário da instituição, conta que até então uma parte dos registros era feita em Access, e outra parte em um sistema de biblioteca diferente. “Foram 3 meses de migração para o SophiA e validação dos dados, mas melhoramos muito a qualidade dos nossos metadados, passamos a ter um controle mais eficaz da circulação de materiais bibliográficos”, afirma Daniel.
Outro benefício percebido pela utilização do SophiA, segundo o bibliotecário, foi a oportunidade de oferecer novos serviços aos usuários. “Levantamento bibliográfico, reserva e renovação de empréstimo pelo terminal web, DSI, enquetes, EEB, entre outros”, relata Daniel, que destaca ainda a grande utilidade dos relatórios que o sistema oferece, auxiliando na tomada de decisões e avaliação do acervo.
Com mais de 450 empréstimos por mês a biblioteca do Metrô atende a comunidade metroviária e recebe pesquisadores de todo o país e do exterior, que vem buscar no acervo a grande variedade de publicações de tecnologia metroviária, entre os mais de 20 mil títulos. “Sem dúvida o SophiA Biblioteca deu um grande upgrade na Biblioteca do Metrô nesses últimos anos, nos dando a chance de melhorarmos cada vez mais” afirma Daniel.